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Perguntas Frequentes
Baixa Visão
Não, a visão subnormal é caracterizada pela existência de uma visão útil que pode ser potencializada quando associada a recursos ópticos. Na cegueira não há visão útil, nem mesmo com o uso dos recursos.
A grande diferença é que, nos casos de visão subnormal, a visão é insuficiente para a realização das tarefas comuns do dia a dia, mesmo com o uso de óculos, lentes de contato ou após a realização de cirurgias.
Considera-se com baixa visão a pessoa que apresenta 20% ou menos do que chamamos visão normal. E ainda que esteja enquadrada dentro do termo “Deficiente Visual” (nível 3 do CID 10) não pode ser confundida com cegueira. Diferente da cegueira, a pessoa com baixa visão tem uma visão residual e útil que pode ser potencializada com uso dos recursos de tecnologia assistiva.
Em qualquer idade. Existem patologias congênitas (presentes desde o nascimento) e patologias adquiridas ao longo da vida que podem levar à visão subnormal. O teste de visão subnormal será indicado pelo médico oftalmologista quando os tratamentos convencionais e óculos forem insuficientes para proporcionar uma visão que permita a realização de atividades comuns.
Uveítes
Uveíte é a inflamação de partes ou da totalidade da úvea. A úvea é uma das partes do olho, constituída por três estruturas: a íris, o corpo ciliar e a coroide. É uma doença que se diagnosticada e tratada precocemente, os resultados para o paciente são muito satisfatórios. Por sua vez, o acompanhamento com oftalmologista especializado em uveítes é extremamente importante uma vez que, em muitos casos, as uveítes são a primeira manifestação de doenças graves localizadas em outros órgãos do corpo.
Conforme o local em que a inflamação se manifesta, a uveíte pode ser anterior, posterior ou intermediária e os sintomas dependem muito do local comprometido. Quando o comprometimento é só do segmento anterior, ou seja, da íris (irite) ou do corpo ciliar (ciclite), os sinais da doença são diferentes daqueles em que há comprometimento da coroide (coroidite), isto é, do segmento posterior.
Por exemplo, na uveíte anterior aguda, os principais sintomas são hiperemia (olho vermelho), fotofobia (sensibilidade à luz) e, às vezes, dor. Na uveíte posterior, com comprometimento da coroide, mesmo a aparência do olho sendo normal, o paciente pode apresentar alterações da visão.
Vale a pena mencionar que olho vermelho é um sintoma comum nas uveítes anteriores e nos quadros de conjuntivite, uma doença de melhor prognóstico. Daí, a importância de estabelecer um diagnóstico diferencial para orientar o tratamento.
Quando se faz o diagnóstico das uveítes, estabelecer a distinção entre uveíte anterior e posterior é fundamental para determinar as prováveis causas. O olho funciona praticamente como uma janela do nosso corpo e muitas manifestações que apresenta decorrem de doenças sistêmicas.
Por exemplo, como o olho é constituído por tecido muito semelhante ao das articulações, existe relação entre as doenças articulares (reumatológicas) e as doenças da úvea.
Muitas vezes, diagnosticamos doenças reumatológicas e/ ou autoimunes no organismo através de uma exame oftalmológico detalhado realizado por um especialista em uveíte. Isso porque as uveítes apresentam características que permitem a aproximação do diagnóstico definitivo de uma outra doença, que na maioria das vezes o paciente nem sabe que tem. O olho pode ser a primeira manifestação (uveíte) desta doença que tem sua origem em outro órgão ou sistema. Daí a importância da avaliação por médico especializado em uveíte, que é o profissional apto para fazer o diagnóstico precoce e devido tratamento.